Era uma estrada.
E eu estava nela. Andando sem me importar com o destino. Muitas outras cruzavam meu caminho, mas eu apenas andava em frente.
Mentira.
Não havia como entrar em outra. Talvez, na verdade, nem existissem realmente.
No entanto, por mais que eu ande, sempre que eu olho pra trás, parece que eu mal dei o primeiro passo.
O meu passado se comprime, e se dispersa no espaço.
As memórias viram experiências, e as experiências viram passos em direção ao horizonte.
As pessoas se comprimem, se complicam, se dispersam, e, às vezes, se perdem no espaço.
Por um instante, eu pensei que os músculos das pernas fôssem os mais importantes... porque são os que te mantém andando.
Mas quando você escorrega, não são as pernas que te levantam.
Nem os braços.
O que se formou em ti é o que te levanta.
Os passos dados, os amigos, e o horizonte imóvel, marcado em sua cabeça tão nitidamente quanto possível, afinal, você olhou para ele durante todo esse tempo.
O que se formou em ti é o que te levanta.
O que se formou em ti não está nos teus braços.
Nem nas tuas pernas.
O músculo mais forte, no final, é sempre o seu coração.
2 Comentários:
extraction authoring euro dismissing verdanaubr wiley flowing guaranteed ifisthe pfont countless
semelokertes marchimundui
wat?
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial