Aceleração Escalar Média
When? terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Não importa o quanto se tenta inovar. Somente a idéia de inovar por si só já é batida. E você me pergunta: O que fazer então? E eu te respondo: Ué, se criar não adianta, vamos descriar, então!
Descriar o quê?
A objetividade, que faz a vida
menos pensante e mais fazente.
Menos carinho e mais sexo.
A ganância, que nos faz ser invejosos, violentos. Como aquele seu ex-namorado que resolveu seguir seus passos pra descobrir com quem você anda, só pra poder te chamar de vadia, e/ou dar uns tabefes no seu companheiro.
Estereótipos, lógico. Não vou me alongar muito neste ponto, em seu íntimo, qualquer um que leia este pedaço fedido de papel riscado(?) sabe do que eu quero falar, então, vou dar umas palavrinhas pra que refresquem as memórias: Vivos - Não-vivos, Lápis - Caneta, Deus - Diabo, Pênis - Piu-piu, Vampiro - Lobisomem, Grandes - Maiores, Pequenos - Pequenos. Entre outros.
E finalmente: O Amor... Ah!, o amor! Aqueles poucos que entendem o significado de amar vão me desculpar por essa generalização... ou talvez não...
Que bom que é amar... dar uns beijinhos, sair de mãos dadas, jantar em família... epa! É isso mesmo? Todo poeta que se preze já deu sua palhinha sobre este sentimento, mas nenhum deles conseguiu expressar o amor de Romeu e Julieta, nem o próprio Shakespeare, que resolveu que iria dramatizar Hamlet, visto que "Ser ou não ser?" é mais fácil de responder do que "Como funciona o amor?". E como posso eu pedir para descriá-lo?! Que absurdo! Mas o fato é que Romeu e Julieta não existem. O amor se tornou algo cotidiano, normal... O amor, na verdade é raríssimo, e talvez isto que eu escrevo aqui agora, devesse fazer parte do parágrafo acima, mas com uma diferença: o amor é essencial, então descriá-lo, consiste em depois reaprendê-lo e conservar sua essência.
Depois de tudo isso poderemos nos concentrar em inovar, desvendar os mistérios do universo, etc, etc, etc...
Sim, ali ao lado é uma imagem do nosso querido Windos Média Player, representando mossa vida medíocremente inovadora. Pra piorar... é o queridinho da pró, o média 11...
-> Ei, você! Você menina que eu amo!, você não é só mais uma. Você nunca foi, mas você sempre foi! E agora não é mais.
Rach was here. -
09:06
Fim da primeira fase.
When? sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Eu não tinha pais.
Eu adotei o céu e a terra como meus pais.
Eu não tinha casa.
Eu adotei estar consciente como minha casa.
Pra mim não existia vida e morte.
Eu adotei a respiração e a aspiração como vida e morte.
Eu não possuía meios.
Eu adotei a compreensão como meu meio.
Eu não possuía habilidades especiais.
Eu adotei a moral como minha habilidade especial.
Eu não possuía olhos.
Eu adotei ser rápido como a luz como meus olhos.
Eu não possuía ouvidos.
Eu adotei a sensibilidade como meu ouvido.
Eu não possuía membros.
Eu adotei a agilidade como meus membros.
Eu não possuía estratégias.
Eu adotei não desvanecer de pensamento como minha estratégia.
Eu não possuía projetos.
Eu adotei prever oportunidades como meu projeto.
Eu não possuía princípios.
Eu adotei me adaptar às situações como meu princípio.
Eu não tinha amigos.
Eu adotei meu coração como meu amigo.
Eu não possuía talentos.
Eu adotei ser persistente como meu talento.
Eu não possuía inimigos.
Eu adotei a imprudência como minha inimiga.
Pra mim não existia milagre.
Eu adotei levar a vida corretamente como milagre.
Eu não possuía corpo.
Eu adotei a paciência como meu corpo.
Eu não possuía armadura.
Eu adotei a compaixão e a solidão como minha armadura.
Eu não era iluminado.
Eu adotei a determinação como minha iluminação.
Eu não possuía espada.
Eu adotei a ausência de ego como minha espada.
É um poema sobre o caminho do guerreiro (bushido) escrito por um samurai no século XV.
Rach was here. -
13:18